Jogos da Rodada- Quarta, dia 19/02
Bangu 0x2 Vasco
-O primeiro tempo vascaíno foi horroroso. Nada, nem mesmo os erros grotescos da arbitragem no clássico de domingo, muito menos o calor ou o gramado ruim de Moça Bonita podem servir de desculpa para tão pífio futebol.
-Felipe Bastos, atuando aberto pela direita, não funcionou. Muito menos o estático Edmílson, enfiado entre os zagueiros banguenses. Tão pouco a insegurança de Rafael Vaz, responsável por 90% dos chutões dados pela equipe. Claro que a excelente marcação do Bangu contribuiu para dificultar as coisas. Mas a falta de inspiração foi total na etapa inicial.
-Justamente quando o Bangu começava a se aventurar a frente, Adilson Batista mexeu na equipe e melhorou o seu rendimento. Colocou o jovem Thales, que com muita movimentação, abriu os até então escassos espaços na retaguarda do time da casa. A entrada de Montoya também fez a diferença. Atuando sempre em velocidade, o colombiano trocou de lado constantemente e ajudou a confundir a marcação. Não foi mera coincidência que os dois acabaram premiados, marcando os tentos do triunfo.
-A vitória foi importante, para aliviar um elenco revoltado, antes da partida contra a Cabofriense, grande surpresa da competição até o momento. Mesmo assim, Adilson deve estar com uma pulga atrás da orelha, depois da boa atuação dos reservas.
Macaé 0x1 Fluminense
-Mais uma vez, o tricolor flertou com o perigo. Começou de maneira preguiçosa e quando era dominado pelo Macaé, prevaleceu a maior categoria de seus astros, Conca, que cobrou a falta e Fred, que marcou e acabou com um longo jejum de gols. Apesar da felicidade por voltar a balançar as redes, eu assinalaria falta do atacante no zagueiro.
-Depois disso, o jogo ficou chato. O Macaé tentava atacar, mas esbarrava na sua insuficiência técnica. A melhor chance veio numa falta cobrada por Hernani e que Diego Cavalieri espalmou para córner.
-Enquanto isso, o flu pouco ameaçava. As poucas oportunidades apareciam quando Conca, Jean e Fred se aproximavam. Assim aconteceu em uma finalização de Fred que explodiu no travessão. Felipão deve ter aplaudido de pé.
-Quando a noite não é boa, nem mesmo o xodó consegue mudar o panorama das coisas. Desta vez, Walter pouco tocou na bola. Mesmo assim, foi ovacionado pela torcida.
-Resumo da ópera em Macaé. O Fluminense jogou com o freio de mão puxado, atuando apenas para o gasto. Pode e deve ser o caso de Renato Gaúcho poupar alguns dos titulares após o clássico do fim de semana, contra o Botafogo.
Flamengo x Madureira
-No último jogo do dia, mais do mesmo. O tricolor suburbano jogou fechadinho, no 3-6-1 e tentou especular em contra ataques que inexistiram. Pior, se a proposta era jogar retrancado, a equipe deu espaços demais nas laterais, especialmente bem aproveitados por Gabriel e João Paulo, na esquerda.
-Usando e abusando da velocidade (embora na maioria das vezes sem resultados concretos) de Rodolfo, Gabriel e Negueba, o Flamengo foi superior nos primeiros 45 minutos. Tanto que o 2 a 0 não foi nada exagerado para o domínio rubro-negro.
-Aliás, temos que louvar o lançamento preciso, de pelo menos 30 metros que Muralha (um dos destaques da partida) fez no lance do segundo gol, anotado pelo outrora perseguido Negueba. Gérson, o canhotinha de ouro assinaria o lance.
-Na etapa final, o Madureira abriu mão de um zagueiro, e postou-se no 4-5-1, diminuindo assim os espaços em sua defesa. Como resultado disso, o Flamengo passou a ter mais dificuldades nos lançamentos longos e começou a errar também os passes curtos.
-De qualquer forma, os reservas do time da Gávea cumpriram seus objetivos. Conquistaram os três pontos e deram um descanso aos titulares. Só não conseguiram os dois gols a mais para que a equipe assumisse a liderança do campeonato já nesta noite. Por enquanto, mesmo que no saldo de gols, a Taça Guanabara está indo para as Laranjeiras.
-O primeiro tempo vascaíno foi horroroso. Nada, nem mesmo os erros grotescos da arbitragem no clássico de domingo, muito menos o calor ou o gramado ruim de Moça Bonita podem servir de desculpa para tão pífio futebol.
-Felipe Bastos, atuando aberto pela direita, não funcionou. Muito menos o estático Edmílson, enfiado entre os zagueiros banguenses. Tão pouco a insegurança de Rafael Vaz, responsável por 90% dos chutões dados pela equipe. Claro que a excelente marcação do Bangu contribuiu para dificultar as coisas. Mas a falta de inspiração foi total na etapa inicial.
-Justamente quando o Bangu começava a se aventurar a frente, Adilson Batista mexeu na equipe e melhorou o seu rendimento. Colocou o jovem Thales, que com muita movimentação, abriu os até então escassos espaços na retaguarda do time da casa. A entrada de Montoya também fez a diferença. Atuando sempre em velocidade, o colombiano trocou de lado constantemente e ajudou a confundir a marcação. Não foi mera coincidência que os dois acabaram premiados, marcando os tentos do triunfo.
-A vitória foi importante, para aliviar um elenco revoltado, antes da partida contra a Cabofriense, grande surpresa da competição até o momento. Mesmo assim, Adilson deve estar com uma pulga atrás da orelha, depois da boa atuação dos reservas.
Macaé 0x1 Fluminense
-Mais uma vez, o tricolor flertou com o perigo. Começou de maneira preguiçosa e quando era dominado pelo Macaé, prevaleceu a maior categoria de seus astros, Conca, que cobrou a falta e Fred, que marcou e acabou com um longo jejum de gols. Apesar da felicidade por voltar a balançar as redes, eu assinalaria falta do atacante no zagueiro.
-Depois disso, o jogo ficou chato. O Macaé tentava atacar, mas esbarrava na sua insuficiência técnica. A melhor chance veio numa falta cobrada por Hernani e que Diego Cavalieri espalmou para córner.
-Enquanto isso, o flu pouco ameaçava. As poucas oportunidades apareciam quando Conca, Jean e Fred se aproximavam. Assim aconteceu em uma finalização de Fred que explodiu no travessão. Felipão deve ter aplaudido de pé.
-Quando a noite não é boa, nem mesmo o xodó consegue mudar o panorama das coisas. Desta vez, Walter pouco tocou na bola. Mesmo assim, foi ovacionado pela torcida.
-Resumo da ópera em Macaé. O Fluminense jogou com o freio de mão puxado, atuando apenas para o gasto. Pode e deve ser o caso de Renato Gaúcho poupar alguns dos titulares após o clássico do fim de semana, contra o Botafogo.
Flamengo x Madureira
-No último jogo do dia, mais do mesmo. O tricolor suburbano jogou fechadinho, no 3-6-1 e tentou especular em contra ataques que inexistiram. Pior, se a proposta era jogar retrancado, a equipe deu espaços demais nas laterais, especialmente bem aproveitados por Gabriel e João Paulo, na esquerda.
-Usando e abusando da velocidade (embora na maioria das vezes sem resultados concretos) de Rodolfo, Gabriel e Negueba, o Flamengo foi superior nos primeiros 45 minutos. Tanto que o 2 a 0 não foi nada exagerado para o domínio rubro-negro.
-Aliás, temos que louvar o lançamento preciso, de pelo menos 30 metros que Muralha (um dos destaques da partida) fez no lance do segundo gol, anotado pelo outrora perseguido Negueba. Gérson, o canhotinha de ouro assinaria o lance.
-Na etapa final, o Madureira abriu mão de um zagueiro, e postou-se no 4-5-1, diminuindo assim os espaços em sua defesa. Como resultado disso, o Flamengo passou a ter mais dificuldades nos lançamentos longos e começou a errar também os passes curtos.
-De qualquer forma, os reservas do time da Gávea cumpriram seus objetivos. Conquistaram os três pontos e deram um descanso aos titulares. Só não conseguiram os dois gols a mais para que a equipe assumisse a liderança do campeonato já nesta noite. Por enquanto, mesmo que no saldo de gols, a Taça Guanabara está indo para as Laranjeiras.
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