sexta-feira, 21 de maio de 2010

Universidad de Chile 1x2 Flamengo

-A tarefa era das mais dífíceis, sem sombra de dúvidas. Depois da lambança do Maracanã, quando conseguiu chegar ao estádio depois do seu adversário e de ter seu ataque chamando de de "ataque de colesterol" pela imprensa Chilena, o Fla jogou como deveria jogar sempre...
-Com um Adriano disposto a provar que Dunga havia se enganado, o time Carioca foi melhor no primeiro tempo, mesmo chutando pouco e não transformando sua superioridade em oportunidades.
-A melhor chance até os 40 minutos foi de Montillo, que, sem ser importunado(numa prévia do que iria acontecer)mandou uma bola no travessão de um adiantado Bruno(em outra tragédia anunciada)
-Como num passe da mais pura magia Rubro-Negra, Léo Moura acertou um balaço que deve estar fazendo o travessão balançar até agora. Era a senha para se acreditar.
-Quando tudo caminhava para um 0x0, Adriano, de bicicleta cruzou e Love, de cabeça, marcou. Faltava apenas um gol em 45 minutos. Era possível...
-Quando o time voltou do intervalo com Petkovic em lugar do disperso e errático Michael, os horizontes pareciam mais claros...Com 6 minutos, o próprio gringo perdeu uma oportunidade de ouro...
-O gol da classificação poderia ter vindo também na cabeçada do Imperador Adriano que o goleiro Pinto espalmou a córner. O Flamengo jogava bem. O Flamengo era mais Flamengo do que nunca...
-Só que a defesa resolveu vacilar, como vem vacilando durante todo o ano. Montillo passou por Toró, por Juan e caminhou mais uns 15 metros sem que ninguém ao menos chegasse perto dele. A conclusão do lance foi maravilhosa, com o toque por cobertura do sempre adiantado Bruno.
-Mas o time foi valente. E em uma tabela de calcanhares entre Adriano e Léo Moura, o atacante voltou a dar esperanças ao torcedor Rubro-Negro. Eram 32 minutos. Faltavam 13. Ainda era possível...
-Porém, o nervosismo tomou conta do time que não conseguiu mais criar. Williams foi expulso aos 44. Juan tropeçava em suas próprias pernas. E Vinícius Pacheco preferiu se atirar na área a tentar fazer a jogada que poderia levar a classificação.
-Depois do jogo, ao se olhar para trás, fica-se com a impressão que o Flamengo poderia ter ido muito mais longe, na pior Libertadores da história. Mas os erros da defesa em campo, os gols perdidos na frente, a desunião e a bagunça que imperam tanto entre os jogadores como na instituição não permitiram. Uma pena, porque o Flamengo é muito maior do que tudo isso...