domingo, 1 de agosto de 2010

Melhor para o Colorado- Inter 0x0 Gremio

No clássico de maior rivalidade do Brasil, ficou tudo como começou. O 0x0 entretanto, foi bem diferente da partida entre Flamengo e Vasco por exemplo. O Inter poupou vários titulares, visando o confronto semifinal da próxima quinta-feira, diante do São Paulo no Morumbi. Já o Gremio veio para vencer a partida, pois precisava dos 3 pontos para deixar a zona da degola.
 E o Tricolor foi realmente melhor durante praticamente toda a partida. Armado em um 3-5-2, com marcação por pressão no campo do adversário, o Gremio não deixava o adversário respirar. Como resultado dessa pressão, o colorado era obrigado a tentar a ligação direta, o que facilitava o corte dos defensores e mantinha a posse de bola sobre o comando do Gremio. Toda esse sufoco e entrega na marcação teria que vir com um custo. Jonas, Ozéia e hugo receberam o terceiro cartão amarelo e desfalcarão a equipe na próxima rodada.
 Sem Kleber, Taison e D'Alessandro e com os laterais Bruno Silva e Juan com atuações tímidas, o Inter não conseguia atuar pelos lados do campo. Pior, apenas Rafael Sóbis tentava as jogadas por lá, mas tinha sempre que enfrentar dois ou tres marcadores. Jogando sempre pelo meio, o time não fluia.
 Todas as grandes chances da partida foram criadas pelo Tricolor. Se não fosse um gol incrível perdido por Borges e mais uma brilhante atuação do goleiro Renan, o Inter estaria, com toda certeza, amargando uma derrota em casa.
 O resultado do clássico acabou sendo melhor para o Inter, que assumiu a terceira posição do campeonato e ainda conseguiu o que queria, ou seja, poupar seus principais jogadores. Para o Gremio, ficou a amarga sensação de que o time poderia, e deveria ter conquistado os 3 pontos. Como o mau aproveitamento do seu ataque não permitiu, a equipe segue mal das pernas na competição e terá que tentar a reabilitação na rodada que vem, contra o líder Fluminense.

Marcadores: , ,

Um clássico nota 0-Flamengo 0x0 Vasco

 Foi uma partida fraquíssima no Maracanã. Nem de perto lembrou a tradição do "clássico dos milhões" ou a genialidade de seus maiores ídolos, hoje dirigentes, Zico e Roberto Dinamite. Pelo lado rubro-negro, com Val Baiano pesado, preso entre os zagueiros e sem conseguir dominar uma bola sequer. Já os Cruzmaltinos só conseguiam ameaçar em jogadas individuais, especialmente de Zé Roberto, que tinha uma boa estréia.
 Mesmo melhor em campo, o Vasco não conseguia superar a defesa do Flamengo. Arriscava então, os chutes de longa distancia. E, foi assim que teve as melhores oportunidades, obrigando o bom goleiro Marcelo Lomba a realizar pelo menos duas defesas difíceis.
 O panorama da partida mudou um pouco no segundo tempo. Felipe e Zé roberto caíram de produção, sentindo a falta de ritmo de jogo. Foi quando o Fla começou a ganhar o meio de campo e melhorar um pouco na partuda.
 Com a entrada de Vinícius Pacheco (ou será que foi com a saída de Val Baiano) o Mengo passou a dominar o meio de campo. Mesmo assim, apesar de rondar a grande área Vascaína, não ameaçava o gol de Fernando Prass, pois faltava sempre qualidade no último passe.
 PC Gusmão colocou Carlos Alberto e Éder Luís em campo. Porém, as alterações não surtiram o efeito desejado. Pelo lado do Rubro-Negro, Rogério Lourenço sacou Williams e fez entrar Michael. Fazendo boa dupla com Juan, o Fla passou a ameaçar mais. Faltava, contudo, um centroavante finalizador para colocar a bola para o fundo das redes.
 E esse defeito ficou claro quando aos 41 minutos, Vinícius Pacheco, Borja e Juan perderam 3 gols seguidos na mesma jogada. Não se pode tirar os méritos de Fernando Prass, que chegou a lembrar e muito, a sequencia de defesas do Uruguaio Rodlofo Rodriguez, na década de 80. Erros com esses, em um clássico disputado e ruim, são fatais.
 No fim das contas, o 0x0 foi bem a cara do jogo. Um jogo ruim, pavoroso, em que nenhuma das equipes mereceria sair vencedora. Nota 0 para o clássico dos milhões.

Marcadores: , ,

Tudo igual no Pacamebu- Palmeiras 1x1 Corinthians

 Como o verdão entrou demasiadamente recuado, com Edinho jogando quase como terceiro zagueiro, Pierre fazendo marcação individual em Bruno César e Márcio Araújo muito preso, o Corinthians se aproveitou, e, com um time mais leve, mandou no jogo nos primeiros 30 minutos.
 Aproveitando-se de ter um time bem mais leve e de um erro de posicionamento de Armero, o Timão armou um contra-ataque com Iarley que lançou Bruno César. Este cruzou forte para o meio da área e Jorge Henrique, de letra e em impedimento, abriu o marcador.
 Em desvantagem, Felipão fez algumas mudanças. Edinho passou a jogar a frente da zaga, Márcio Araújo foi para o lado esquerdo ajudar Armero e Ewérthon passou a cair pela direita de ataque, aproveitando-se da improvisação de Leandro Castán na lateral-esquerda Corinthiana.
 Com isso, não demorou para o Verdão tomar conta da partida e chegar ao empate. Edinho, em posição legal, marcou.
 Na etapa final, o Palmeiras seguiu com um leve predomínio, mas a partida caiu muito. Os principais armadores de cada time (Bruno César e Lincoln) acabaram sendo substituídos. As equipes passaram a jogar muito mais na base da transpiração do que da inspiração. Vou fazer um adeno aquComo o verdão entrou demasiadamente recuado, com Edinho jogando quase como terceiro zagueiro, Pierre fazendo marcação individual em Bruno César e Márcio Araújo muito preso, o Corinthians se aproveitou, e, com um time mais leve, mandou no jogo nos primeiros 30 minutos.




Aproveitando-se de ter um time bem mais leve e de um erro de posicionamento de Armero, o Timão armou um contra-ataque com Iarley que lançou Bruno César. Este cruzou forte para o meio da área e Jorge Henrique, de letra e em impedimento, abriu o marcador.



Em desvantagem, Felipão fez algumas mudanças. Edinho passou a jogar a frente da zaga, Márcio Araújo foi para o lado esquerdo ajudar Armero e Ewérthon passou a cair pela direita de ataque, aproveitando-se da improvisação de Leandro Castán na lateral-esquerda Corinthiana.



Com isso, não demorou para o Verdão tomar conta da partida e chegar ao empate. Edinho, em posição legal, marcou.



Na etapa final, o Palmeiras seguiu com um leve predomínio, mas a partida caiu muito. Os principais armadores de cada time (Bruno César e Lincoln) acabaram sendo substituídos. As equipes passaram a jogar muito mais na base da transpiração do que da inspiração. Vou fazer uma observação aqui, eu não teria tirado nenhum dos dois. Teria colocado Tinga na vaga de Márcio Araújo para dar uma dinamica maior ao meio de campo Esmeraldino e Defederico na vaga de Iarley, sacando também Jorge Henrique para entrada de Souza.



No fim das contas, o empate acabou sendo um bom resultado para ambos. Ficou claro que, ainda sem contar com Valdivia, o Palmeiras carece de um outro armador no meio, enquanto o Timão precisa de um centroavante para quando Ronaldo não puder jogar...