sexta-feira, 25 de abril de 2014

Abertura da temporada de montanhismo

Abertura da Temporada de Montanhismo é destaque com grande evento


A temporada de montanhismo terá a sua abertura com um evento gratuito da Federação de Esportes de Montanha no Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ) nos dias 26 e 27 de abril. No dia 26, ele acontecerá das 8h às 21h30 e no dia 27, das 8h às 18h, na Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha, na Urca. Vão ter Oficinas de Montanhismo Social,  Campeonato Brasileiro de Escalada (Boulder), Workshops de Segurança em Escalada, Cine Montanha na praça, Oficinas de Segurança, Festival da Montanha, palestras com escaladores e protagonistas de série do Canal Off, lançamento de livros e sorteio de brindes.
                                                                                                                  
O objetivo é reunir a comunidade de montanhistas, admiradores do esporte em geral, atrair  novos praticantes, por meio de uma série de atividades, como palestras, cinema na praça, campeonato de escalada, festival da montanha, workshops de segurança em escalada e outros acontecimentos. Os esportes da montanha incluem escaladas, caminhadas, acampamentos e uma série de atividades que promovem o bem-estar físico e mental através do contato com a Natureza. 

Segundo Kika Bradford, coordenadora do evento e vice-presidente da FEMERJ, ele é uma oportunidade para  o público conhecer mais o montanhismo e esse ano conta com uma inovação, o chamado Montanhismo Social.

“A Abertura da Temporada de Montanhismo (ATM) é um evento com aspectos esportivos, ambientais e culturais do montanhismo, apresentando o estilo de vida dos montanhistas e a tradição dos clubes do Rio ao público. Mantendo o histórico de inovações, esse ano ofereceremos o Montanhismo Social, um dia dedicado a oferecer oportunidades para o público leigo de conhecer o montanhismo, curtir as montanhas e participar em uma atividade saudável e sustentável. É mais uma iniciativa da FEMERJ e para formar novos praticantes de maneira organizada e fortalecer o título o Rio de maior centro urbano de escalada do mundo", declarou Kika.

O Cine Montanha na praça acontecerá no dia 26, das 18h30às 21h30 e os filmes exibidos serão: Geração Lendária, de Seblen Mantovani, e  Montanha Dilapidada -  A Face Norte do Petit Dru, de Gerald Samina. Nesse mesmo dia, haverá também uma palestra intitulada “Escaladas, Viagens e Filmagem” da série Montanhistas, do canal Off, das 18h30 às 19h30, com Bernardo Biê e Silvio Neto. Os escaladores apresentarão suas experiências e curiosidades durante as gravações, além de fotos e relatos das viagens.

O Festival da Montanha acontecerá nos dias 26 e 27 de abril, das 9h às 18h, com exposição dos stands da FEMERJ, clubes de montanhismo, parceiros e lojas do ramo. Vai haver arrecadação de alimentos não perecíveis no stand da FEMERJ, assim como terá um stand cultural com produtos da montanha e lançamento de livros.

O Campeonato Brasileiro de Escalada será na modalidade Boulder e vai ocorrer nos dois dias, das 09h às 17h, nas categorias Master, Junior, Juvenil e Paraclimb.

Esse evento, realizado há 26 anos, quer reunir não só os montanhistas e os apreciadores desse esporte, mas também os iniciantes, aqueles que têm curiosidade de conhecer um esporte radical e fascinante.

A ATM conta com o apoio da Riotur, Trilhas e Rumos, A5 escalada, Makalu, Equinox, Na Fronteira, Alpen Pass, Curtlo, 5.10, Instituto Moleque Mateiro, AGUIPERJ, Centro de Montanha Vidigal e Mountain Voices.  


Maiores informações:
Kika Bradford
Coordenadora do Evento
(21) 99221-8741

-- 
Anna Barros
Assessora de Imprensa
Mídia 5D Produções
(21) 999990805



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Anna Barros
Assessora de Imprensa
Mídia 5D Produções
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sexta-feira, 7 de março de 2014

Jogos do meu acervo- Atlético-mg 4x2 Londrina-Semifinal do Brasileiro de 77


                                                                 O pré- jogo

Apesar de ter tido a melhor campanha durante a fase de classificação, o galo foi obrigado, por ordem do regulamento, a mandar a primeira partida das semifinais em casa. O seu adversário era o surpreendente Londrina, que havia se classificado na repescagem, mas que na fase anterior bateu Flamengo, Corinthians e Caxias em casa e Santos e Vasco, fora.

O técnico Barbatana, estava preocupado, pois sabia que decidir no Estádio do Café seria muito complicado. Para piorar a situação, ele não poderia contar com Cerezo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Assim, Marcelo (Oliveira, hoje treinador do Cruzeiro) passou a exercer a função de armador e Paulo Isidoro, mais adiantado, deveria encostar no centroavante e artilheiro do campeonato, Reinaldo. no coletivo apronto, um empate de 0 a 0, depois de 60 minutos de treino. Barbatana considerou o resultado normal, pelas mudanças no meio de campo.

Do lado paranaense, era clara a intenção de jogar retrancado e, se possível, arrancar um empate.

                                                               A partida

O jogo começou como todos esperavam. de camisas brancas, o galo atacando, especialmente com Ziza, pela esquerda, enquanto o Londrina se defendia com até oito, nove ou at;e mesmo dez homens. Nem essa retranca parecia ser suficiente para impedir Reinaldo de fazer grandes jogadas. Logo aos oito minutos, ele deu um drible de corpo desconcertante em Arenghi, que apelou e deu um pontapé no atacante. Levou um merecido cartão amarelo.


Contrariando todos os prognósticos, quem teve a primeira oportunidade foi a equipe paranaense. Aos 12, Xaxá cobrou uma falta do bico esquerdo da grande área. Carlos Alberto Garcia subiu mais que Vantuir e obrigou João Leite a espalmar a bola para escanteio. Taticamente, o Atlético tinha Ângelo na contenção, Paulo Isidoro e Marcelo revezando-se pela meia direita e Serginho e Ziza nas pontas. Era um 4-1-2-3, que variava para o 4-1-4-1, com o recuo dos ponteiros para ajudar na marcação.

Aos 17, Marcelo esticou uma bola para Reinaldo. O passe parecia sobre controle para o zagueiro Carlos. Uma pixotada, entretanto, mudou o rumo da jogada e possivelmente da partida. Ao matar mal a bola, Carlos permitiu que Reinaldo lhe roubasse a pelota. Ao ver o Rei ganhar a frente da jogada, o defensor foi na sua perna de apoio e derrubou-lhe. Pênalti, cobrado com categoria por Ziza. Por reclamação, Carlos Alberto Garcia levou um cartão amarelo.

Apesar da desvantagem no marcador, o Londrina não saiu muito para o jogo, afinal, a equipe sabia que se levasse o segundo gol, iria precisar de um milagre para reverter o resultado e chegar a final do campeonato. O time preferiu continuar atrás, apostando nas bolas esticadas para Brandão e nos cruzamentos para a área atleticana.

Aos 28, Reinaldo recebeu de Marcelo, tabelou com Paulo Isidoro e, com um toque só, deixou seus marcadores para trás. A conclusão, na saída do goleiro, foi de bico, de pé direito e acabou saindo raspando a trave direita. Mas o gol do artilheiro do campeonato era só uma questão de tempo. Ele aconteceria três minutos mais tarde, quando Ziza avançou pela esquerda e cruzou. Reinaldo cabeceou nas mãos do goleiro Paulo Rogério, que engoliu um dos maiores frangos da história do Mineirão. Ou como colocou Luciano do Valle, na transmissão da Rede Globo, "um peru de Paulo Rogério". Atlético 2 a 0.

 Aos 40, Claudinho cruzou a bola da direita. Brandão furou e Carlos Alberto Garcia finalizou forte, de primeira. João Leite fez uma grande defesa e mandou o tiro para córner. No fim das contas, o primeiro tempo foi bem mais equilibrado do que o placar demonstrava. Não fossem duas falhas individuais do Londrina, o marcador poderia não ter sido alterado. Foram três oportunidades para o galo e duas para o time paranaense.

E foi novamente o Londrina quem começou assustando no segundo tempo. Aos cinco, Dirceu cobrou uma falta na área e Brandão pegou de primeira, de perna esquerda. A finalização foi forte, mas acabou saindo por sobre a meta de João Leite. Mas o aviso estava dado. Aos 12, Ziza errou um passe que possibilitou um contra ataque mortal a equipe paraense. Xaxá desceu pela direita e deu ótimo passe para Brandão. O atacante chutou de primeira. A bola bateu nas duas pernas de João Leite antes de entrar. Não era dia dos goleiros! Galo 2 a 1.

Acontece que, mesmo sem estar com seus jogadores inspirados, o Atlético tinha em Reinaldo o fator de desequilíbrio. aos 20, Ziza recebeu na velocidade, pela ponta esquerda. ele avançou e cruzou rasteiro, forte. Paulo Rogério não conseguiu cortar o lance e Reinaldo só empurrou a bola para as redes. Galo 3 a 1.

Aos 23, o Londrina fez sua primeira substituição. Zé Antônio entrou no lugar de Cláudio. Logo em seguida, Reinaldo marcou mais um gol, dessa vez, invalidado pela arbitragem, já que o atacante estava impedido. A esta altura, o Mineirão estava escuro, pois os refletores perderam força. O jogo acontecia na penumbra.

Aos 27, Zé Antônio centrou a bola da direita e Carlos Alberto Garcia ganhou no ar do zagueiro Márcio e mandar para as redes, dando novo ânimo ao Londrina. Antes da bola voltar a rolar, o técnico argentino do tubarão, Armando Renganeschi colocou em campo Sérgio Américo, no lugar de Zé Roberto.

 Aos 38, Marcelo lançou Reinaldo, em posição duvidosa. O centroavante avançou e cara a cara com Paulo Rogério, acabou finalizando de maneira displicente, mandando para fora uma ótima oportunidade de aumentar a vantagem mineira. Na sequência da jogada, diretores e jogadores do Londrina foram para cima do auxiliar. Na confusão, Paulo Rogério e Zé Antônio receberam cartão amarelo.  A partida ficou paralisada por sete minutos. Para piorar ainda mais as coisas, os paranaenses ficaram com apenas dez jogadores em campo, já que o zagueiro e capitão Arenghi sofreu uma contusão e ficou em campo apenas se arrastando.

Aos 48, o zagueiro Márcio roubou a bola no campo de defesa, tocou para Serginho e recebeu na frente, como se fosse um ponta. O cruzamento saiu perfeito para Reinaldo, que cortou o defensor com o pé esquerdo e bateu de pé direito, sem chance para Paulo Rogério. Galo, aproveitando-se da ausência de um zagueiro 4, Londrina 2. foi o vigésimo oitavo gol de Reinaldo no Campeonato Nacional, um recorde até então.

A vitória do Atlético foi justa, por conta da maior categoria de seus jogadores, especialmente de Reinaldo. Mas o comentarista da Globo, Sérgio Noronha, dizia no fim da transmissão. "O destaque individual do jogo foi sem dúvida, Reinaldo. Agora, o destaque coletivo foi todo o time do Londrina, que enfrentou um estádio inteiro contra, falhas individuais e mesmo assim mostrou muita força, raça e organização".

Três dias depois, o Atlético confirmou a sua passagem para a decisão, com um empate de 2 a 2. seu adversário seria o São Paulo, treinado por Rubens Minelli e que eliminara o Operário-ms, do veterano goleiro Manga. Mas isso é papo para o próximo post. Até lá!

                                                                Escalações

Atlético-mg. João Leite, Alves, Márcio, Vantuir e Valdemir, Ângelo, Marcelo e Paulo Isidoro, Serginho, Reinaldo e Ziza. Técnico. Barbatana

Londrina. Paulo Rogério, Cláudio (Zé Antônio),, Arenghi, Carlos e Dirceu, Carlos Alberto Garcia, Zé Roberto (Sérgio Américo) e Ademar, Xaxá, Brandão e Nenê. Técnico. Armando Renganeschi















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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Jogos da Rodada- Quarta, dia 19/02

                                                        Bangu 0x2 Vasco

-O primeiro tempo vascaíno foi horroroso. Nada, nem mesmo os erros grotescos da arbitragem no clássico de domingo, muito menos o calor ou o gramado ruim de Moça Bonita podem servir de desculpa para tão pífio futebol.

-Felipe Bastos, atuando aberto pela direita, não funcionou. Muito menos o estático Edmílson, enfiado entre os zagueiros banguenses. Tão pouco a insegurança de Rafael Vaz, responsável por 90% dos chutões dados pela equipe. Claro que a excelente marcação do Bangu contribuiu para dificultar as coisas. Mas a falta de inspiração foi total na etapa inicial.

-Justamente quando o Bangu começava a se aventurar a frente, Adilson Batista mexeu na equipe e melhorou o seu rendimento. Colocou o jovem Thales, que com muita movimentação, abriu os até então escassos espaços na retaguarda do time da casa. A entrada de Montoya também fez a diferença. Atuando sempre em velocidade, o colombiano trocou de lado constantemente e ajudou a confundir a marcação. Não foi mera coincidência que os dois acabaram premiados, marcando os tentos do triunfo.

-A vitória foi importante, para aliviar um elenco revoltado, antes da partida contra a Cabofriense, grande surpresa da competição até o momento. Mesmo assim, Adilson deve estar com uma pulga atrás da orelha, depois da boa atuação dos reservas.

                                                      Macaé 0x1 Fluminense

-Mais uma vez, o tricolor flertou com o perigo. Começou de maneira preguiçosa e quando era dominado pelo Macaé, prevaleceu a maior categoria de seus astros, Conca, que cobrou a falta e Fred, que marcou e acabou com um longo jejum de gols. Apesar da felicidade por voltar a balançar as redes, eu assinalaria falta do atacante no zagueiro.

-Depois disso, o jogo ficou chato. O Macaé tentava atacar, mas esbarrava na sua insuficiência técnica. A melhor chance veio numa falta cobrada por Hernani e que Diego Cavalieri espalmou para córner.

-Enquanto isso, o flu pouco ameaçava. As poucas oportunidades apareciam quando Conca, Jean e Fred se aproximavam. Assim aconteceu em uma finalização de Fred que explodiu no travessão. Felipão deve ter aplaudido de pé.

-Quando a noite não é boa, nem mesmo o xodó consegue mudar o panorama das coisas. Desta vez, Walter pouco tocou na bola. Mesmo assim, foi ovacionado pela torcida.

-Resumo da ópera em Macaé. O Fluminense jogou com o freio de mão puxado, atuando apenas para o gasto. Pode e deve ser o caso de Renato Gaúcho poupar alguns dos titulares após o clássico do fim de semana, contra o Botafogo.

                                                        Flamengo x Madureira

-No último jogo do dia, mais do mesmo. O tricolor suburbano jogou fechadinho, no 3-6-1 e tentou especular em contra ataques que inexistiram. Pior, se a proposta era jogar retrancado, a equipe deu espaços demais nas laterais, especialmente bem aproveitados por Gabriel e João Paulo, na esquerda.

-Usando e abusando da velocidade (embora na maioria das vezes sem resultados concretos) de Rodolfo, Gabriel e Negueba, o Flamengo foi superior nos primeiros 45 minutos. Tanto que o 2 a 0 não foi nada exagerado para o domínio rubro-negro.

-Aliás, temos que louvar o lançamento preciso, de pelo menos 30 metros que Muralha (um dos destaques da partida) fez no lance do segundo gol, anotado pelo outrora perseguido Negueba. Gérson, o canhotinha de ouro assinaria o lance.

-Na etapa final, o Madureira abriu mão de um zagueiro, e postou-se no 4-5-1, diminuindo assim os espaços em sua defesa. Como resultado disso, o Flamengo passou a ter mais dificuldades nos lançamentos longos e começou a errar também os passes curtos.

-De qualquer forma, os reservas do time da Gávea cumpriram seus objetivos. Conquistaram os três pontos e deram um descanso aos titulares. Só não conseguiram os dois gols a mais para que a equipe assumisse a liderança do campeonato já nesta noite. Por enquanto, mesmo que no saldo de gols, a Taça Guanabara está indo para as Laranjeiras.

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dá pra reverter



Novamente, o galo mostrou um futebol abaixo da média, atuando fora de casa. Assim como acontecera em outras partidas do mata mata, o time até que começou bem, explorando a boa atuação de Tardelli. Porém, ao sofrer o baque do primeiro gol, o alvinegro acabou perdendo o futebol e a postura.

Melhores em campo, os paraguaios desperdiçaram pelo menos quatro grandes oportunidades de ampliar sua vantagem, o que acabou acontecendo no apagar das luzes, aos 48 minutos da etapa final.

O prejuízo é considerável, porém reversível. Para deixar o gramado na semana que vem com o título da Libertadores os comandados de Cuca precisam que Ronaldinho volte a ser Ronaldinho a não a figura pálida e apática de ontem. Alecsandro precisa se preocupar em fazer o seu, lá na frente e não atrapalhar o seu próprio goleiro. E Josué, tem que parar com sua montanha russa de jogar bem uma partida e mal a outra. Mais do que isso, o volante necessita ser o ponto de equilíbrio da equipe.

A favor da virada do galo estará a força de uma apaixonada e fanática torcida. Se 20.000 vozes já transformavam o Horto num caldeirão, imagina o que três vezes esse número irão fazer no novo Mineirão. Alguns outros fatores também devem ajudar o time mineiro: ) a volta de Bernard, responsável por manter a intensidade e a velocidade em alta. 2) a ausência de Richarlyson, que nada vem jogando nesse ano e, 3) O fato de não haver o famigerado gol qualificado, marcado fora de casa. Isso significa dizer que, se o Atlético levar um gol, não irá precisar marcar cinco gols. Três já levam a decisão para a prorrogação.

Em contrapartida, a defesa do Olímpia, que deverá vir num retrancado 3-5-2, é muito mais qualificada que a do Newell's. A suspensão de Marcos Rocha, peça fundamental do esquema ofensivo montado por Cuca, também irá prejudicar o time mineiro. Eu iria de Rosinei por aquele setor.

Seja como for, o galo já mostrou nessa Libertadores ser mesmo forte e vingador, como diz seu hino. A hora é de acreditar, mais do que nunca. A viagem ao Marrocos ainda é possível!